Comunidade Flor de Maio prepara inauguração da nova Igreja Santa Isabel
Localizada na Gleba Vila Amazônia e com arquitetura moderna e acabamento refinado, a nova construção representa a realização de um antigo sonho dos moradores

Foto: Divulgação
A Comunidade Flor de Maio, localizada na Gleba Vila Amazônia e vinculada à Paróquia São Francisco Xavier, organiza para o próximo dia 31 de agosto a inauguração da nova Igreja Santa Isabel, padroeira da localidade. Com arquitetura moderna e acabamento refinado, a nova construção representa a realização de um antigo sonho dos moradores.
A obra teve início em 2022, como parte de uma contrapartida da empresa responsável pela construção da Linha de Transmissão Tucuruí/Parintins. Segundo o coordenador da comunidade, Raimundo Souza, a igreja surgiu a partir do Projeto PACA, que contemplou diversas iniciativas voltadas às comunidades impactadas.
“Participamos de reuniões e oficinas organizadas pela consultoria da empresa Elecnor. A princípio, havia resistência em apoiar a construção de igrejas, especialmente católicas. No entanto, a comunidade manteve-se firme no pedido, pois esse era um sonho coletivo”, explicou Raimundo.
Diante da impossibilidade de a empresa executar diretamente a construção, a comunidade propôs um acordo: a Elecnor doaria todo o material necessário e os moradores seriam responsáveis pela mão de obra. A proposta foi aceita e, a partir daí, as obras começaram com o empenho voluntário dos próprios comunitários.
“A empresa doou todos os materiais, desde o projeto até os insumos. A mão de obra foi feita por nós, moradores, com muita dedicação, mesmo em meio a dificuldades”, afirmou o coordenador.
A construção, que se estende há mais de três anos, está em fase final, com 99% da obra concluída. A inauguração, marcada para o dia 31 de agosto, será celebrada com programação especial, incluindo noite cultural e a presença de autoridades e fiéis de comunidades vizinhas.
“Essa igreja representa mais que um templo. É a concretização de um sonho coletivo, fruto de esforço, fé e união. Agradeço a todos que contribuíram de alguma forma — seja assentando tijolos ou doando alimentos durante os mutirões. Essa obra é de Deus e para o povo”, finalizou Raimundo Souza.