Primeira caneta brasileira contra obesidade começa a ser vendida nesta segunda

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Nesta segunda-feira (4), a primeira caneta brasileira contra obesidade começou a ser comercializada nas farmácias. Chamado de Olire, o medicamento injetável tem como o princípio ativo a liraglutida e foi desenvolvido pela farmacêutico brasileira EMS.

A farmacêutica, além de desenvolver a Olire, também lançou uma caneta chamada Lirux, que tem o objetivo de controlar a diabetes tipo 2. Segundo a empresa, os produtos serão comercializados com preços a partir de R$ 307,36.

Esses medicamentos são os primeiros análogos de GLP-1 desenvolvidos e produzidos no Brasil que irão atender a população brasileira.  A EMS fala que esses produtos não são medicamentos classificados com genéricos.

"Diferentemente de um genérico, a liraglutida da EMS foi aprovada pela Anvisa como um novo medicamento de ingrediente ativo já registrado no Brasil, pois é fruto de uma inovação tecnológica exclusiva no país", afirma a EMS em nota.

A EMS recebeu aprovação da Anvisa em dezembro e se tornou a primeira farmacêutica 100% brasileira no mercado global de análogos de GLP-1. A previsão é produzir 200 mil canetas em 2025 e disponibilizar 500 mil em 12 meses.

Segundo a EMS, o Olire atua na regulação do apetite e na melhora de marcadores de risco cardiovascular, sendo indicado para o tratamento da obesidade. Já o Lirux é recomendado para pacientes com diabetes tipo 2.

Ambos, à base de liraglutida, devem ser aplicados uma vez ao dia, por via subcutânea — no abdômen, coxa ou braço — em qualquer horário, com ou sem refeições.