UEA leva irreverência de Milton Cunha ao festival de Parintins

(Foto: Internet)

Pela primeira vez, o azul e vermelho do Festival Folclórico de Parintins vai ganhar um programa com transmissão ao vivo e muita personalidade: é o “Toada do Milton”, atração comandada por Milton Cunha, direto da praça da Catedral, nos dias 26 a 29 de junho, sempre a partir das 14h30, pelo canal oficial da UEA no YouTube.

A iniciativa é fruto de uma parceria da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e a Amazonastur, a empresa de turismo do Governo do Estado.

Com quatro horas diárias de duração, o programa faz parte de um projeto de extensão universitária e promete mergulhar nos bastidores, histórias e tradições dos bois Caprichoso e Garantido, tudo com o olhar aguçado e irreverente de Milton Cunha que, além de carnavalesco, é pesquisador, comunicador e bolsista extensionista visitante da UEA.

“A alegria de voltar a Parintins agora é ainda maior, por estar num projeto acadêmico popular, que lança luz sobre outros horários da ilha. Vai ser um espaço de outra fala, uma outra visão”, disse.

Para o reitor da UEA, André Zogahib, a presença do artista reforça o compromisso da universidade com a cultura e a pesquisa.

“Milton é um grande incentivador das festas populares. Sua participação nesse projeto acadêmico e cultural engrandece a atuação da UEA no festival”.

O secretário de Cultura, Caio André Oliveira, também celebrou a proposta.

“É um presente para as futuras gerações termos esse documentário e programa com a participação de Milton. A UEA cumpre um papel essencial na formação e difusão cultural da região”.

Mais que entretenimento, o “Toada do Milton” será base para o terceiro pós-doutorado do artista, com lançamento de livro previsto ainda para este ano: “Ópera cabocla: narrativas dos bumbás Caprichoso e Garantido”.

Além do programa, o estúdio montado na praça da Catedral abrigará uma exposição universitária com projetos desenvolvidos por alunos e professores da UEA ao longo dos seus 25 anos de história.

Tudo isso para mostrar que, em Parintins, a cultura pulsa em cada detalhe, dentro e fora do bumbódromo.