Prefeito de Parintins apresenta metas do PPA 2025–2028
As ações contemplam áreas estratégicas como saúde, infraestrutura urbana e rural, planejamento urbano e inclusão social.
Foto: Divulgação
Durante audiência pública realizada nesta quarta-feira (24), o prefeito de Parintins, Mateus Assayag, apresentou os principais investimentos previstos no Plano Plurianual (PPA) 2025–2028. As ações contemplam áreas estratégicas como saúde, infraestrutura urbana e rural, planejamento urbano e inclusão social.
Na área da saúde, o prefeito confirmou a continuidade da reforma e modernização do Hospital Jofre Cohen, que já teve etapas iniciadas. Além disso, anunciou a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) na região mais populosa da cidade, com o objetivo de descentralizar o atendimento de urgência atualmente concentrado no hospital.
No setor de infraestrutura urbana, o plano prevê a pavimentação de ruas em diversos bairros. Segundo Assayag, cerca de 5 mil famílias ainda vivem em ruas sem asfalto. “Vamos trabalhar para levar dignidade a essas pessoas”, afirmou.
A melhoria da mobilidade rural também está entre as prioridades. O PPA prevê a continuidade das obras nas estradas Mocambo-Caburi e Vila Amazônia, além da pavimentação da estrada do Zé Açú, em parceria com a bancada federal. A iniciativa busca impulsionar a logística, o setor primário e o turismo na região.
Para fortalecer o planejamento urbano, a Prefeitura criou a Secretaria de Projetos e Desenvolvimento, que atuará em conjunto com a Secretaria de Planejamento e o gabinete do prefeito. “Mesmo que não traga resultados imediatos, o planejamento urbano é essencial para melhorar a vida das pessoas nos espaços públicos”, disse Assayag.
Outro eixo do plano é a geração de emprego e renda. O prefeito destacou a necessidade de uma nova matriz econômica voltada ao interior do Amazonas, com o objetivo de reduzir a dependência da capital e da Zona Franca de Manaus.
O plano também inclui ações voltadas à inclusão social e à redução das desigualdades, com foco em uma gestão mais humanizada. “Se conseguirmos reduzir o déficit social, a própria atuação da Prefeitura será mais eficaz para resolver outros problemas em paralelo”, concluiu.