Google diz ter desmantelado rede criminosa por trás dos golpes de phishing
Segundo a empresa, grupo Lighthouse facilitava ações de golpistas iniciantes e ajudou a coordenar ataques que resultaram em bilhões de dólares em prejuízos
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O Google denunciou um grupo de cibercriminosos baseado na China por supostamente vender kits de phishing destinados a facilitar golpes em larga escala, permitindo que fraudadores inexperientes obtivessem dados pessoais, como senhas e números de cartão de crédito. Segundo a empresa, a operação criminosa foi desmantelada após ações internas e judiciais.
De acordo com o Google, a organização Lighthouse comercializava kits que simplificavam ataques de phishing e ajudavam golpistas iniciantes ao redor do mundo, sobretudo nos Estados Unidos. Os criminosos se passavam por instituições americanas, como o sistema de pedágios E-ZPass, enviando mensagens falsas para captar informações sensíveis das vítimas.
Líder do grupo diz que servidor foi bloqueado
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A Ars Technica informou que o líder da Lighthouse publicou no Telegram que o servidor em nuvem usado pela quadrilha foi bloqueado após denúncias. Ele afirmou que buscaria alternativas para retomar as atividades e prometeu: “Vamos restaurá-lo o mais rápido possível!”.
O processo movido pelo Google aponta que a Lighthouse auxiliou mais de 2.500 membros a coordenar ataques que já causaram prejuízos de bilhões de dólares.
Google comemora o desligamento da rede criminosa
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Em nota à Ars Technica, a conselheira jurídica do Google, Halimah DeLaine Prado, afirmou que a derrubada do grupo é “uma vitória para todos” e reforçou que a empresa continuará atuando contra golpistas e protegendo consumidores.
O Google disse ter dedicado inúmeras horas para investigar e neutralizar as ações da Lighthouse e relatou ter desmantelado redes que coordenavam atividades ilegais em canais do YouTube. A companhia destacou ainda que foi diretamente prejudicada pelos golpes que levavam vítimas a fornecer dados de cartões de crédito, posteriormente transferidos para carteiras vinculadas ao Google. Por isso, além de conter a operação, a empresa busca indenização pelos danos sofridos.